Conteúdo: portal-social | 31/03/2010 13h02min
Brasil ocupa sexto lugar na taxa de homicídios no mundo
Comunicação Portal Social
O Brasil ainda lidera o ranking de assassinatos no planeta, em números absolutos. São 46 mil homicídios por ano, em média. Mas, em termos proporcionais, deixou de encabeçar esse campeonato macabro.
O Brasil ocupa hoje o sexto lugar na taxa de homicídios por 100 mil habitantes, num ranking de 91 países. A média é de 25 assassinatos por 100 mil habitantes. Fomos superados em violência, nos últimos anos, por El Salvador, Colômbia, Guatemala, Ilhas Virgens Americanas e Venezuela.
O sociólogo Julio Waiselfisz, coordenador da pesquisa Mapa da Violência, nem pensa em comemorar essa mudança. Em primeiro lugar, porque acredita que ela pode ser circunstancial, sazonal. Em segundo lugar, porque o que ocorreu foi um aumento da violência em outros países latino-americanos, sem que o Brasil tenha experimentado redução significativa nos indicadores.
A cautela é necessária, também, na medida em que o Brasil está longe de ser um lugar seguro. Em 2007, mesmo com todas as reduções de homicídios, aconteceram ainda 47,7 mil assassinatos, o que representa 131 vítimas diárias. Isso significa que acontece no país, a cada dia, um massacre equivalente ao do Carandiru (em 1992, durante a repressão à rebelião na Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, foram mortos 111 detentos).
A constatação de que o Brasil não é nenhum paraíso também está expressa se for comparado com outros países com um pé no primeiro mundo. Nos Estados Unidos, a taxa anual é de seis homicídios por 100 mil habitantes.
Fonte: Zero Hora
ONG Brasil Sem Grades:
O Brasil ocupa a 6º posição no ranking dos países mais violentos. Já ocupou a 4ª posição com uma média de 48 mil mortes por ano, com um número duas vezes superior à média mundial. Em 2004 as taxas de homicídios eram 40 vezes superiores as taxas da Inglaterra, França, Alemanha, Japão e Egito. Na cidade do Rio de Janeiro dados recentes referem 32 mortes para cada 100 mil habitantes, enquanto em Buenos Aires a pesquisa revela 6 mortes para o mesmo número de habitantes.
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